sexta-feira, 6 de julho de 2012

Desabafando

Não tem nada mais desesperador do que a palavra V E S T I B U L A R, sabe o que é ficar arrepiada só de ouvir? Quem está no terceiro ano ou fazendo os Pré-vestibulares da vida sabe bem do que estou falando, é um ano da sua vida que T U D O gira em torno do maldito (ou bendito) vestibular. 
Vamos pensar da seguinte forma, um adolescente entre 16 e 18 anos entra no terceiro ano achando que vai ser O ANO, pensa que vai aproveitar o máximo possível, afinal é o tão esperado último ano do colegial, mas de brinde ele ganha o monstro do vestibular. Primeiro dia de aula, é uma beleza, todo mundo se conhecendo, matando a saudade. Passou um mês, assuntos começam a ser dados, todos (ou quase todos) estudando direitinho, com o foco no vestibular, tudo uma MARAVILHA. Passa Março, Abril e chega Junho, INSCRIÇÕES DO ENEM ABERTAS, todos os vestibulandos começam a pirar, afinal a ficha começa a cair que aquele é O ANO, neste mesmo mês os alunos percebem que estão atrasados em diversos assuntos, alguns tentam se organizar para estudar os assuntos atrasados, outros jogam tudo para o alto e seja o que Deus quiser. 
Entre inscrições, pressão familiar, escolar e tudo que tiver que fazer pressão na cabeça de um adolescente de 16 - 18 anos, vem aquela dúvida: QUE CURSO IREI FAZER? Bom, estamos no mês de Julho, daqui a alguns dias abre as inscrições pra Universidade estadual e eu ainda não tenho total certeza do curso que irei me inscrever. Acredito que muitas pessoas também tem essa dúvida cruel que é tão monstruosa quanto o vestibular, que só de ouvir essa palavra da arrepio e fobia de tudo quanto é tipo. Sempre chega um familiar ou amigo com aquela frase chata: "Faça o que você achar melhor, mas se você fizer direito (ou medicina ou sei lá) vai se dar muito bem, pois a área de trabalho é..." e começa com essas pequenas pressões ou então nos mandam fazer um teste vocacional. Já fiz de tudo, teste vocacional, conversei com 3 psicólogos, conversei com meus amigos, familiares, já fiz promessa, to apelando pra tudo, até pra mãe e pai de santo. 
Entre pesquisas e palestras que assisti percebi realmente o que quero fazer da minha vida, mas isso só irei contar quando me inscrever no vestibular, porque ai sim será certeza que irei prestar vestibular pra esse curso. Mas para aqueles que ainda não sabem o que fazer, ai vai uma dica:
O site Guia do estudante me ajudou bastante a entender o que cada profissão faz de fato, lá tem videos de entrevistas com profissionais de várias áreas. Bom, esse post foi praticamente um desabafo, confesso que ele me fez um bem danado. E pra vocês que assim como eu, também farão vestibular esse ano: BOA SORTE!



segunda-feira, 2 de julho de 2012

Cores no mundo preto e branco



Deito em minha cama perdida em pensamentos, enrolada num edredom colorido e com um ursinho de pelúcia um pouco surrado. Me ponho a pensar em coisas sem sentido, pensamentos soltos como se viesse uma onda de palavras e momentos soltos em minha mente e de repente me vem uma pergunta que não sei de onde nem porque ela veio: "Porque um edredom colorido, tantos sorrisos no rosto, tanta pseudo felicidade se nada isso é verdade?" 
Acredite, passei horas tentando entender o porque daquela pergunta, deitei em minha cama as 23:47 e já são 4:32 e a resposta ainda não chegou, isso meio que me desespera, são tantos "Porquês" tantos "E se" que... ah! Minha mente não aguenta e entra em choque com tudo isso, meus pensamentos ficam conturbados como se um tsunami tivesse passado e resultado nessa bagunça. 
Será que essa felicidade que demonstro não passa de fingimento? Como sei que tudo que sinto é real e que tudo que passou foi esquecido? Afinal, como respondo tudo isso? Felicidade é um estado  ou tem que ser meu destino? E se meu destino for ser infeliz? Mas que bosta, porque não consigo responder essas simples perguntas que eu mesma faço? Mas, sou eu mesmo que faço? É, agora já acho que estou enlouquecendo. 
Tantas perguntas e nenhuma resposta, e cada vez fico mais confusa comigo. Meus sorrisos nem sempre demonstram felicidade, mas eu tenho alguns momentos felizes, mas confesso que não estou completamente feliz. Eu sei o que faria minha felicidade completa, mas como diz aquela frase clichê, nem tudo que queremos podemos ter. Enquanto isso é melhor dormir e flutuar nos meus sonhos, porque neles consigo realmente estar feliz.